sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Na Itália, tapinha na bunda pode!!!





Recebi da amiga Eliete, que não citou a fonte, mas merece a maior repercussão:

Tapa ou tapinha na bunda não deve ser interpretado como assédio sexual. Raciocínio bem italiano, até consagrado por decisão do Superior Tribunal do país. O gesto, que no Brasil pode provocar um belo bofetão na cara com pleno apoio dos circunstantes, foi considerado inocente, desde que tenha sido um fato "isolado" e "impulsivo".

Uma senhora exigente de respeito pelos colegas e, principalmente, pelo chefe, levou à Justiça um tapa do chefe, que ainda a teria ameaçado de revide se ela denunciasse o gesto machista, ocorrido em 1994. Em primeira instância, o homem fora considerado culpado e condenado a um ano e meio de prisão e multa equivalente a uns 9 mil reias. Mas a sentença foi revogada, porque a Suprema Corte não viu nada “libidinoso".

A queixosa disse que as mulheres italianas, de agora em diante, não têm mais a quem reclamar de palmada, mesmo se doerem.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

O título certo

Brasil terá 1,5 milhão de novos empregos em 2009

Após gerar mais de dois milhões de postos de trabalho formais em 2008, o Brasil deverá gerar 1,5 milhão de novas vagas em 2009, segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. "O Brasil está passando pelos efeitos da crise. Em janeiro a situação se estabiliza e em março volta o crescimento", avalia. Para Lupi, o primeiro trimestre de 2009 ainda será frágil na geração de novas vagas de trabalho, mas, assim como o mercado consumidor, a partir de março a geração de empregos volta a crescer.

Recebi a notinha acima no boletim Em Questão, do Palácio do Planalto. Vou apostar que amanhã os jornais sairão com manchete tipo:

Brasil terá menos 500 mil novos empregos em 2009

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Certa manhã na Central do Brasil


Sabe a farmácia do Lula? Pois ali no subsolo da Central do Brasil tem uma, onde vou a cada dois meses comprar os remedinhos que significam a diferença entre estar acima ou abaixo do solo desta muy hermosa. Há também outra diferença: em farmácias comuns, aquelas que não cobram impostos de aposentados, os comprimidos custariam cerca de trezentas pratas. Na Drogaria Popular, R$ 55,00, um absurdo segundo a Marinilda, que recomenda cadastrar-me no Posto de Saúde da prefeitura que, de graça, me enviará os remédios pelo Correio.
Ocorre que na outra esquina fica o Bar do Gomes e imagina se alguém de lá me vê entrar ou sair do Posto, né? Nem pensar! Além disso, não encontraria a Carol:
Foi ontem, por volta das dez horas da manhã. Tinha levado o Leonardo à rua Jurupari, na Praça Saens Peña e aproveitava a hora e meia da consulta dele para renovar o estoque de isosorbidas e estatinas. A primeira atendente conferiu a receita, calculou o número de comprimidos, somou os valores e entregou-me o talão para ir ao caixa pagar os R$ 55,00. Entreguei à moça atrás do vidro a lista com os valores a pagar, cinqüenta reais e fiquei procurando nos bolsos uma nota de cinco para dar o dinheiro certo. Não achei e, desculpando-me, dei-lhe mais cinqüenta.
Dizem que com a idade a gente vai perdendo o tato. E é verdade. O vidro que separa os clientes dos funcionários do caixa é opaco, tem um buraco no meio e uma fresta em baixo, por onde passam valores, papéis e vozes e quase nada da vista. De modo que quase não deu para ver a moça. Mas ouvi bem quando ela disse:

– Senhor, são só R$ 55,00, o sr. deu cento e cinqüenta!

E devolveu os cinqüenta excedentes. Quando puxei do bolso a primeira nota, vieram duas e não percebi. Pelo buraco do vidro deu para vê-la fazer o troco, estendê-lo e desejar um bom dia ao senhor distraído.
No balcão do outro lado, a atendente não quis dizer o nome da moça do Caixa 2 sem antes saber por que eu queria saber. Quando contei, deu o nome da colega, Carol, e insistiu que eu contasse a história à gerente. Não deu para esperar. Peguei os comprimidos e fui embora pedindo que contasse ela mesma. Não podia deixar aquelas moças me verem chorar. As lágrimas só foram parar lá na rua Jurupari, quando avistei o flanelinha que teria de enfrentar em seguida.
Foi com um gesto simples, como quem tira uma poeirinha de cima do balcão, que a Carol devolveu o dinheiro. Mas que fez um velho descrente enviar aquele valor em alimentos aos flagelados de Santa Catarina e pensar que um mundo onde se pode encontrar pessoas como ela ainda é um bom lugar para se viver.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Olha o avião!


Estava varrendo o terraço quando esses caras passaram assim como quem não quer nada e só tive tempo de pensar como seria bom se no lugar da vassoura eu tivesse uma câmera na mão. Felizmente o fotógrafo Ivo Gonzalez tinha a câmera e estava atento. O grande mestre Ruy Paneiro, incorrigível otimista, acredita que nesta foto está a metade da FAB. Para mim, não tem nem 1% se contar a turma que não voa!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Comparações

Os candidatos nos EUA!

terça-feira, 28 de outubro de 2008

A história das coisas

É um documentário um tantinho exagerado mas mostra de forma didática como e por quê os meios de produção destruirão toda a vida no planeta em breve tempo.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

As promessas do Paes

São 83 compromissos que Eduardo Paes assumiu durante a campanha eleitoral e O Globo listou sugerindo cobrá-las do candidato ao longo do mandato.

domingo, 26 de outubro de 2008

Votei

No primeiro turno a raiva foi tamanha que d. Carmem, quando me viu saindo da seção eleitoral, observou:

"Olha como está vermelho, deve ter votado errado!"

Não era, votei certo. Só depois me ocorreu que, celular no bolso, poderia ter registrado o voto na Jandira. Apesar da proibição de levar o aparelho para a cabine, no Colégio Santa Catarina ninguém liga. Dá até a impressão de que só não é permitido nas áreas das milícias e do tráfico.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Eu moro...



... bem ali naquela foto do Hermano Taruma.

sábado, 30 de agosto de 2008

Visita a Tiradentes















quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Sem palavras!







quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

CPMF, voto a voto

CPMF - Como votou cada senador (por partido)

Quem votou SIM votou a favor da prorrogação da CPMF.

DEM

Adelmir Santana (DEM-DF) - NÃO
Antonio Carlos Júnior (DEM-BA) - NÃO
Demóstenes Torres (DEM-GO) - NÃO
Efraim Morais (DEM-PB) - NÃO
Eliseu Resende (DEM-MG) - NÃO
Heráclito Fortes (DEM-PI) - NÃO
Jayme Campos (DEM-MT) - NÃO
Jonas Pinheiro (DEM- MT) - NÃO
José Agripino (DEM-RN) - NÃO
Kátia Abreu (DEM- TO) - NÃO
Marco Maciel (DEM-PE) - NÃO
Maria do Carmo Alves (DEM-SE) - NÃO
Raimundo Colombo (DEM-SC) - NÃO
Rosalba Ciarlini (DEM-RN) - NÃO

PC do B
Inácio Arruda (PC do B-CE) - SIM

PDT
Cristovam Buarque (PDT-DF) - SIM
Jefferson Peres (PDT-AM) - SIM
João Durval (PDT-BA) - SIM
Osmar Dias (PDT-PR) - SIM
Patrícia Saboya (PDT-CE) - SIM

PMDB
Almeida Lima (PMDB-SE) - SIM
Edison Lobão (PMDB-MA) - SIM
Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) - como presidente do Senado, não votou;
Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) - NÃO
Gerson Camata (PMDB-ES) - SIM
Gilvam Borges (PMDB-AP) - SIM
Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) - NÃO
José Maranhão (PMDB-PB) - SIM
José Sarney (PMDB-AP) - SIM
Leomar Quintanilha (PMDB-TO) - SIM
Mão Santa (PMDB-PI) - NÃO
Neuto De Conto (PMDB-SC) - SIM
Paulo Duque (PMDB-RJ) - SIM
Pedro Simon (PMDB-RS) - SIM
Romero Jucá (PMDB-RR) - SIM
Renan Calheiros (PMDB-AL) - SIM
Roseana Sarney (PMDB-MA) - SIM
Valdir Raupp (PMDB-RO) - SIM
Valter Pereira (PMDB-MS) - SIM
Wellington Salgado de Oliveira (PMDB-MG) - SIM

PP
Francisco Dornelles (PP-RJ) - SIM

PR
César Borges (PR-BA) - NÃO
Expedito Júnior (PR-RO) - NÃO
João Ribeiro (PR-TO) - SIM
Magno Malta (PR-ES) - SIM

PRB
Euclydes Mello (PRB-AL) - SIM
Marcelo Crivella (PRB-RJ) - SIM

PSB
Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) - SIM
Renato Casagrande (PSB-ES) - SIM

PSDB
Alvaro Dias (PSDB-PR) - NÃO
Arthur Virgílio (PSDB-AM) - NÃO
Cícero Lucena (PSDB-PB) - NÃO
Eduardo Azeredo (PSDB-MG) - NÃO
Flexa Ribeiro (PSDB-PA) - NÃO
João Tenório (PSDB-AL) - NÃO
Lúcia Vânia (PSDB-GO) - NÃO
Marconi Perillo (PSDB-GO) - NÃO
Mário Couto (PSDB-PA) - NÃO
Marisa Serrano (PSDB-MS) - NÃO
Papaléo Paes (PSDB-AP) - NÃO
Sérgio Guerra (PSDB-PE) - NÃO
Tasso Jereissati (PSDB-CE) - NÃO

PSOL
José Nery (PSOL-PA) - NÃO

PT
Aloizio Mercadante (PT-SP) - SIM
Augusto Botelho (PT-RR) - SIM
Delcídio Amaral (PT-MS) - SIM
Eduardo Suplicy (PT-SP) - SIM
Fátima Cleide (PT-RO) - SIM
Flávio Arns (PT-PR) - SIM
Ideli Salvatti (PT-SC) - SIM
João Pedro (PT-AM) - SIM
Paulo Paim (PT-RS) - SIM
Serys Slhessarenko (PT-MT) - SIM
Sibá Machado (PT-AC) - SIM
Tião Viana (PT-AC) - SIM

PTB
Epitácio Cafeteira (PTB-MA) - SIM
Gim Argello (PTB-DF) - SIM
João Vicente Claudino (PTB-PI) - SIM
Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) - não estava presente à sessão;
Romeu Tuma (PTB-SP) - NÃO
Sérgio Zambiasi (PTB-RS) - SIM

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Lusa

O São Sebastião aí da foto pertence à coleção Museu Nacional de Arte Antiga de Lisboa. Esculpido em calcário policromado no século XV, foi doação dos herdeiros do Comandante Ernesto Vilhena.

Diz o panfleto que “De pé, as mãos atadas ao tronco do seu suplício, a figura aparece dominada por um sentimento de resignação e dor que é construído através do olhar dirigido para baixo, o desenho invertido dos lábios, a marcação rígida do santo e a regularidade das chagas que lhe marcam o corpo. Apesar de o corpo ser o objeto privilegiado do martírio que se pretende representar, esta figura de São Sebastião aparece claramente dominada pela atenção posta no tratamento da cabeça, de longos cabelos ondulados, face larga e expressão de grande humanidade”.

O São Sebastião está presente na exposição LUSA, A Matriz Portuguesa, que permanecerá no Centro Cultural do Banco do Brasil até 10 de fevereiro de 2008.

A mostra, que inicia as comemorações dos 200 anos da chegada da família real portuguesa ao Brasil, dá continuidade às investigações sobre as raízes do povo brasileiro abrangendo as origens de Portugal desde a pré-história até 1500.

Não é para perder.

sábado, 8 de dezembro de 2007

A vida é uma delícia!

É melhor esconder esse doce-de-leite lá no fundo do carrinho antes que o meu pai veja!

Nas ladeiras do Rio


Com obras nos trilhos, moradores de Santa Teresa precisam fazer algumas ginásticas para ir às compras ou chegar em casa. Quem está no entroncamento das ruas do Oriente e Áurea e quer beber um chope no Bar do Gomes, por exemplo, tem que dar uma volta de dois quilômetros para chegar ao destino que fica a menos de cem metros adiante. Ao fazer o percurso hoje de manhã, deparei com o Morris aí da foto. Como estava na carona do meu cunhado apressadinho, não deu para fotografar na hora. E foi sorte porque quando voltei, à tarde, pude conversar rapidamente com o proprietário, sr. João Bosco, que se diverte consertando utilitários Peugeot velhuscos e saber uns pequenos detalhes do carro. O Morris do sr. João Bosco é um modelo Oxford de 1950, com arranque, imagine, de alavanca. Com placa de Nova Friburgo, dorme numa super-simpática ladeira do Rio de Janeiro, a rua Leopoldo Fróes. Não tem placa preta porque o sr. João Bosco não liga para esses divertimentos. Mas o carrinho bem que merecia, tiradas umas ferrugenzinhas que começam a habitar a lataria.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Procura-se



É uma gata preta. Tem dois anos de idade mais ou menos. Nunca saiu de casa nem pra tomar vacina. Foi vista pela última vez às 22h de ontem. O nome é Pérola Negra, mas atende pelo apelido de Gata Preta. Tem uma meia dúzia de pelos brancos no lugar onde, nas gatas humanas, localizam-se os pelos pubianos. Pré-adolescente e velho babão inconsoláveis.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

O Rei do Carnaval

Tirando os bailes funk do morro da Mineira, que começam por volta das duas horas da madrugada de sábado para domingo e os tiroteios entre traficantes, tudo é encantador no Rio de Janeiro.

Esta fachada bonitinha, do início do século XX, é o número 14 da Ladeira do Viana. A falecida d. Mercedes foi quem contou que ali morou Lamartine Babo, um dos mais versáteis compositores da música brasileira, autor de sucessos inesquecíveis como a marchinha "O teu cabelo não nega", que deram ao compositor o título de Rei do Carnaval. E muitos daqueles sucessos, contando também os hinos dos grandes clubes do Rio de Janeiro, podem ter nascido bem ali dentro. Dizia d. Mercedes que a ladeira do Viana nunca viu um sujeito mais desbocado que o velho Lalá.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Cadeia não é lugar de mulher

Claro que não é. Mulher, de vez em quando, joga água fervendo no ouvido do marido, principalmente quando não é o dia e o imbecil quer porque quer cumprir a obrigação. Depois, vem um juiz mais imbecil ainda e joga a pobre numa cela junto com outras ao invés de erguer-lhe uma estátua em praça pública.

Tem gente aí que depois do escândalo da menina jogada numa cela com 20 homens durante umas três semanas ainda fala em construir cadeia para mulheres. Ora, já não chega o que a pobre criança passou?

A governadora do Pará está certíssima em demolir a cadeia. Se era usada para prender mulheres, seja por que motivo for, tem mais é que demolir. E deixar demolida, nada de construir novas cadeias femininas.

Paz e liberdade para as mulheres. Se a sua vizinha der um golpe qualquer e levar milhões de reais prum paraíso fiscal, o máximo permitido deveria ser repatriar o dinheiro deixando a ela, claro, o suficiente para viver seus dias com dignidade. Nada além disso.

Não dá para acreditar que ainda se discuta um assunto desses.

Prova de matemática

Amanhã, terror dos terrores! Ele tem prova de matemática. Números e frações decimais, porcentagem, medidas de comprimento e área com as variações possíveis, tudo tem que entrar nas cabeças de uns guris de dez e onze anos que só querem saber da Liga da Justiça. Liga que, aliás, tem ajudado bastante na formulação de probleminhas como: "o passo do Batman mede 0,95 m. Mas quando corre, aumenta para 1,2m. Numa corrida, o herói precisou dar 362 passos até pegar o bandido perigoso. Que distância ele percorreu em cm?"

A gente tem que rezar para, numa hora dessas, não ser surpreendido com uma coisa assim:



Mas que isso tem cara de gaiatice, só tem. Todo mundo sabe que o fotógrafo era o Leonardo Da Vinci!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007